A falta de higiene em qualquer lugar torna o ambiente mais propenso à proliferação de bactérias e mosquitos transmissores de graves doenças. Especialmente quando se trata do ambiente hospitalar, esse cuidado com a limpeza precisa ser ainda mais cauteloso, já que o contato de uma pessoa doente com determinados germes pode agravar seu quadro. Há uma série de questões a serem levadas em consideração nesse cenário. Além da falta de higiene propriamente dita nos centros de saúde, a precariedade do saneamento básico é um fator determinante na qualidade de vida da população que, uma hora ou outra, precisa usufruir desses serviços. A relação das pessoas com esse lixo contaminado também faz com que os casos de doenças se agravem a cada dia. Nesse sentido, medidas para combater a falta de higiene nos hospitais precisam ser tomadas de maneira organizada e consciente.
Conforme divulgado pelo Jornal da USP, o Instituto Trata Brasil aponta que apenas 50,3% da população brasileira possuía acesso integral à coleta adequada do esgoto em 2016. Já o Relatório de Linha de Base Global, da Organização Mundial da Saúde, a OMS, revela que para cada R$ 1 investido em saneamento básico no Brasil, R$ 4 são economizados em saúde pública. Dados do relatório da OMS ainda traçam um cenário preocupante ao mostrar que a falta de higiene, como acesso a saneamento básico entre outros aspectos, está diretamente relacionada à qualidade da saúde.
“Definir um cronograma de tarefas a serem cumpridas periodicamente é fundamental para combater a falta de higiene nos hospitais. Assim, é possível proporcionar bem-estar em um ambiente mais limpo. Levar em consideração os utensílios específicos para essa finalidade é outra recomendação importante, uma vez que eles terão grande contribuição nesse processo”, afirma a Weinberger, especialista em escovas. A empresa reforça que embora as circunstâncias da falta de saneamento tenham grande influência, é necessário que dentro dos hospitais se tome todos as medidas necessárias para evitar que os ambientes fiquem sujos.
De acordo com o Jornal da USP, a falta de saneamento e de acesso à água encanada e tratada são dois dos principais problemas de falta de higiene nos hospitais, especialmente nos centros de saúde. Além da população ter de lidar com isso, muitas vezes em suas próprias residências, nos hospitais esse cenário é agravado e por isso os cuidados com a limpeza devem ser ainda maiores. “Evitar o acúmulo de lixo e buscar manter pisos, azulejos e bancadas limpos é fundamental para proporcionar um ambiente mais próximo do adequado”, reforça a Weinberger.
O estudo da OMS se debruçou sobre a qualidade da higiene em centros de saúde em vários países do mundo, incluindo o Brasil, e concluiu que a precariedade afeta cerca de 2 bilhões de pessoas. O levantamento considerou informações enviadas pelos países referentes ao ano de 2016 e 2018, mesmo que muitas dessas informações tenham sido subnotificações, ou seja, foram enviadas à OMS com dados incompletos.
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