Alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis, em média, por 34,5% dos surtos de doenças transmitidas por alimentos que ocorrem no Brasil. De acordo com Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 10 pessoas adoecem por comer alimentos contaminados. Dentre os principais agentes contaminantes responsáveis pelos casos, encontram-se bactérias, parasitas e vírus, além de toxinas e agentes químicos comumente encontradas em ovos, leite não-pasteurizado, carne mal cozida, frutas e vegetais.
O que poucos sabem é que pelo menos 25% de todos esses casos de intoxicação alimentar estão associados a contaminação cruzada, devido a práticas ineficientes de higienização das mãos, contaminação dos equipamentos ou utensílios e armazenamento inadequado dos alimentos.
Mas o que é contaminação cruzada?
Desconhecido de boa parte das pessoas, esse termo se refere a transferência de microrganismos patogênicos (ou seja, um microrganismo que pode causar uma doença) de um alimento contaminado, para um outro alimento que não esteja contaminado através do uso de equipamento e utensílios sem a devida limpeza entre um preparo e outro, normalmente ocorre em serviços de alimentação e indústrias.
Uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos, a contaminação cruzada pode acontecer em várias etapas do processo de produção ou manipulação de alimentos e ser responsável por sintomas brandos, mas também se apresentar de forma mais agressiva, principalmente em crianças, idosos e gestantes.
Como acontece a contaminação cruzada?
A contaminação cruzada acontece de diversas maneiras, porém há falhas mais comuns e que facilitam a ocorrência da contaminação, como utilização dos mesmos utensílios de cozinha para manipulação de todos os alimentos sem a higienização entre os preparos, manipulação de alimentos de origem diferentes no mesmo local, higienização errada dos equipamentos e refrigeradores, lavagem incorreta das mãos, manipulação de dinheiro ou lixo e dos alimentos, etc.
Evitar com que a contaminação cruzada aconteça é a melhor forma de garantir saúde, segurança alimentar e o bem-estar de seu consumidor, assim como a reputação e credibilidade do seu estabelecimento.
Boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos
– Uso de equipamento de cores diferentes para cada tipo de alimento;
– Lavar as mãos constantemente;
– Limpeza dos utensílios com equipamentos adequados e atenção;
– Armazenar alimentos separadamente, ao menos os crus e cozidos.
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