Os primeiros meses do ano apresentaram condições favoráveis aos produtores de leite, cuja expectativa é alta para que o cenário se mantenha assim no próximo semestre. Segundo o site Milk Point, as margens de lucro foram melhores em 2019 que em 2018, uma vez que os preços pagos aos pecuaristas aumentaram quase 20% de janeiro a abril.
Os dados apontam que, em contrapartida, os custos de produção subiram marginalmente (de 1% a 1,5% até março), segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, os preços pagos registraram alta de 34%. Esse aumento de preços costuma ocorrer entre fevereiro e maio, quando a captação é menor, mas começou em janeiro devido a safra do Sul do país em 2018, menor que a esperada. Outro fator que influenciou foi o veranico de janeiro deste ano, que afetou a produção no Sudeste e reduziu o volume de captação. O veranico consiste em um período de estiagem, acompanhado por calor intenso, forte insolação e baixa umidade relativa em estação chuvosa ou no inverno.
De acordo com as análises do setor, divulgadas pelo Milk Point, o movimento de recuperação dos preços pagos aos produtores de leite tende a perder força até junho, diante da entrada da nova safra da região Sul do país. Mesmo com essa diminuição, os valores ainda ficarão acima dos praticados no ano passado, o que demonstra uma boa expectativa para os produtores este ano. A previsão de queda se dá também por conta da evolução da economia que não tem ocorrido como esperado, o que faz com que as indústrias diminuam os preços pagos aos pecuaristas. A falta de indicativos de que o consumo se aqueça também indica uma possível pressão da indústria no produtor.
No que se refere ao comércio exterior, as importações brasileiras recuaram 36,5% em março ante fevereiro, para 80,9 milhões de litros, de acordo com dados do Cepea. Ante ao mesmo período do ano passado, a retração é de 26%. O longo processo de negociações para reduzir os volumes de leite em pó importados tem apresentado resultado, visto que essa redução vem ocorrendo nos últimos três anos. No ano passado, o país importou 96,68 mil toneladas, ante 103,44 no ano anterior, segundo dados da Viva Lácteos. Além da economia propriamente dita, questões políticas também interferem diretamente no cenário positivo para os produtores de leite. As variações que as tratativas devem tomar nos próximos meses podem influenciar essas condições.
A Weinberger, especialista em escovas de higienização, reforça que o cuidado com a limpeza nos processos de ordenha é fundamental para garantir a qualidade dos produtos. “Mais do que a preocupação com os lucros, os produtores de leite devem pensar em realizar todo o processo de extração do leite dentro dos padrões de higiene determinados pela Anvisa, já que isso poderá potencializar os resultados esperados”, explica. Nesse sentido, utilizar a escova adequada pode ajudar a facilitar o serviço, além de garantir a devida limpeza.
Fique tranquilo! Seu e-mail não será divulgado.
Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar.