As bactérias causaram mortes e assustou pacientes e hospitais com a endemia. Um documento informava contaminações por Klebsiella pneumoniae multirresistente (KPC),por Acinetobacter baumanii, por Pseudomonas aeruginosa, por Serratia sp, por Staphyllococus aureus, além de seis infecções por bactérias multirresistentes de outras categorias, menos “famosas”.

Há um ano,  o Distrito Federal começava a enfrentar uma bactéria multirresistente. A Secretária de Saúde do Distrito Federal junto com a ANVISA, entrarão com um plano de combate à resistência bacteriana, na tentativa de frear a disseminação nas unidades de saúde. Brasília passava por uma endemia causada por micro-organismos espalhados nos últimos anos em vários países.

Essas bactérias multirresistente são micro-organinismos que se alojam em partes do nosso corpo. Quando há infecção por conta das bactérias, o tratamento é feito por antibióticos provocando a morte das mais sensíveis. As multirresistentes não se abalam com o tratamento, estão em menor número no organismo, encontram espaço para se multiplicar e se espalhar pelo corpo do hospedeiro.

O plano de enfrentamento trazia duas frentes de ação, uma delas era sobre o uso racional dos antibióticos para poder tratar todos os pacientes por conta da  falta de opções de antibióticos no mercado. A segunda frente visava diminuir a contaminação dentro dos ambientes hospitalares com medidas como adquirir produtos de limpeza mais eficientes, capacitar trabalhadores de saúde e formar  multiplicadores dessas novas adesões.

A higiene dos hospitais passou a ser mais rígida, a busca por produtos mais eficientes para limpeza e desinfecção dos leitos, além do investimento na capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os infectados.   

O susto passou, mas as medidas ainda estão sendo executadas como prevenção. Opte por utilizar materiais de limpeza que sigam as exigências da Anvisa, como as escovas que devem ter cerdas duras e cabos longos para a limpeza de azulejos e banheiros.