A higiene faz parte do nosso cotidiano. As práticas de higienização minimizam a presença de microrganismos prejudiciais a nossa saúde e garantem a integridade física do nosso corpo.
Sendo a prática de higienização tão importante, a mesma é obrigatória em empresas e também é um dos fatores determinantes no sucesso e qualidade de uma marca alimentícia. Por isso empresas investem continuamente em acessórios e equipamentos de limpeza e sanitização.
A primeira etapa é a limpeza, que consiste na remoção de sujeiras e partículas acumuladas na superfície. Essa remoção se dá através de ações químicas e mecânicas, onde são utilizados agentescomo detergentes específicos, água, alcalinos e escovas de diversos tamanhos e formatos, assim como esponjas, raspadores, esguichos e mangueiras.
A segunda etapa é a sanitização, onde através de produtos químicos, ocorre a significativa redução de microrganismos.
Além de questões de saúde, claramente envolvidas no processo de higienização, é necessário salientar que o investimento fornecido neste processo garante a economia, pois há menos possibilidades da criação de produtos contaminados, devoluções e rejeições.
As partículas contaminantes podem ser principalmente de origem orgânica, como por exemplo, sais solúveis em ácidos, proteínas e gorduras insolúveis em água e carboidratos solúveis em água.
Manual – Normalmente a limpeza é efetuada por operadores com solução detergente, água e equipamentos. Após a limpeza é executada as demais etapas até o enxague final.
O uso das escovas é indispensável neste método, pois além da variedade de escovas disponíveis, esse equipamento apresenta um excelente grau de eficácia na pré-lavagem e lavagem dos equipamentos.
Os materiais constituintes das escovas podem ser com cerdas rígidas o suficiente para retirar a sujeira, mas também flexíveis o suficiente para evitar danos à superfície.
As escovas com fibras de nylon atendem essa exigência, pois podem ser flexíveis, uniformes, duráveis e fortes ao mesmo tempo. As escovas de nylon não absorvem água e esse fator é excelente, pois a absorção de água na escova pode causar proliferação de microrganismo e causar contaminação cruzada.
Outro equipamento muito usado é a mangueira de água, que deve possuir comprimento suficiente para alcançar todas as áreas. É importante que a mangueira não possua muita pressão, pois os resíduos podem ser espalhados em partes do equipamento já limpo.
Imersão– É a lavagem apenas de partes do equipamento que sejam desmontáveis. A imersão também usa água e detergente no processo de lavagem.
Após a imersão das partes do equipamento, que varia entre 15 a 30 minutos, as superfícies são escovadas enxaguadas com água quente, processo semelhante ao manual.
Limpeza sem desmontagem ou CIP (Cleaning in Place) – Esse método representa um custo de instalação muito alto, que só é justificado para empresas de laticínio de grandes dimensões.
O CIP é um sistema fechado e automático,através de tubos e outros equipamentos específicos ao maquinário a ser limpo. Todas as áreas pré-determinadas são limpas e desinfetadas sem nenhuma necessidade da desmontagem do maquinário.
Limpeza com espuma – A aplicação é feita por meio de um gerador de espuma que pulveriza o detergente no equipamento. A espuma fica durante um determinado período, que varia conforme o tipo de detergente aplicado. Dispensa grande esforço de mão de obra, pois após a aplicação é necessário apenas uma leve escovação, para retirar o excesso do produto.
Os resíduos dos alimentos que se fixam no equipamento, precisam de muita energia física empregada para um resultado satisfatório.Por esse motivo, os métodos de baixa pressão e limpeza com espuma podem ser inadequados.
Para instalações abertas, o uso do sistema CIP não é logicamente adequado, pois o CIP envolve apenas tubulações fechadas.
Por fim, recipientes grandes, abertos e que possuam espaços vazios ou zonas mortas, é preferível recorrer aos sistemas manuais.
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