De acordo com a FAO (Food and Agriculture Organization of United Nations), dados de 2013 demonstram que em dez anos houve um aumento de 49% em milhões de litros de leite, sendo o Brasil responsável por 5% deste montante, atrás somente da China, EUA e Rússia. Estamos entre os países que produzem 60 % do leite consumido mundialmente.

Um estudo realizado pelo UK Food and Agriculture Association estima que haverá um crescimento de 47% da população mundial, chegando a 8.9 bilhões em 2050, o que exigirá muito do mercado de alimentos e dos cuidados com indústria que depende da agricultura.

Segundo Jim Carroll, um dos mais reconhecidos especialistas em estratégias e tendências, as pessoas e os consumidores continuarão a mudar seus paladar e expectativas em relação aos alimentos, de forma que estes sejam cada vez melhores e possam ser desfrutados rapidamente e com maior acessibilidade. Haverá uma exigência maior pela utilização de frutas, alimentos frescos e de fácil acesso para consumo, e em contrapartida hoje esse mercado utiliza 19 milhões de substâncias químicas conhecidas.

Haverá uma demanda constante pela limpeza e conservação dos alimentos, na mesma proporção do crescimento de consumo mundial e da necessidade de que tenhamos produtos frescos, com menos química.

De acordo com a IFCN Dairy Research Network, especializada em dados globais relacionados à produção de leite, o preço mundial de leite caiu abaixo de 0,30 US- $ (0.26 Euro) / ECM leite kg.

Durante a última Conferência de três dias Dairy IFCN em Kiel, Alemanha, neste ano, os especialistas de leite provenientes de 45 países se reuniram para discutir estado mundial e perspectivas de produção de leite e os preços do leite.

Embora a economia mundial e sua crise tenha impactos na produção de leite, observa-se que os pequenos produtos precisam manter suas fazendas e ordenhas em tal manutenção e limpeza de forma a continuarem competitivos.

Equipamentos de limpeza para a ordenha:As instalações de ordenha deve ter uma fábrica de lacticínios ou local adequado equipado com um fornecimento suplementar água quente e fria, um washtrough, escovas, uma superfície de trabalho, racks de armazenamento e armários e, se necessário, uma conexão gasoduto vácuo. Além disso, é aconselhável ter um termómetro de lacticínios (0 ° C – 100 ° C), luvas de borracha e óculos para utilização no manuseamento de produtos químicos.

Como deve ser a rotina de limpeza e desinfecção:

O leite pode tornar-se grosseiramente contaminada por bactérias em equipamentos auxiliares que também devem ser limpos e desinfectados de forma eficaz. Tanques de leite a granel refrigerados podem ser limpos manualmente usando soluções de detergentes / desinfectantes frios ou quentes, ou para os tanques maiores, por métodos automáticos e equipamentos programados. Em ambos os casos, uma água fria clorada (50 ppm) de enxague precede e segue a solução de lavagem. Os recipientes para coleta do leite podem ser uma poderosa fonte de contaminação bacteriana e precisam ser limpos e desinfectados após cada ordenha.

Outro ponto de atenção no momento da ordenha é a questão da água ou umidade. As bactérias não se multiplicarão em condições secas, mas a água apresentada em equipamento de ordenha irá, em temperaturas adequadas, proporcionar condições para a multiplicação bacteriana maciça. Os equipamentos com superfícies de contato, fendas e ou que possuam grande número de articulações, permanecendo molhados entre as ordenhas em temperaturas ambientes acima de 20 ° C, devem receber uma lavagem desinfetante (50 ppm de cloro disponível) antes de ordenha começar.

Os requisitos essenciais são a manutenção de úberes livres de infecção (por exemplo, mastite.); gerenciar vacas para que seus úberes e tetas sejam limpos; ordenhá-las de tal forma que minimize a contaminação bacteriana; armazenar o leite em recipientes limpos e, sempre que possível, a temperaturas que desencorajam o crescimento bacteriano até o leite ser todo coletado. Simples e de baixo custo estas práticas de criação permitirão que o leite a ser produzido tenha uma contagem bacteriana inferior a 50.000 por ml.

É impossível prevenir a infecção mastite inteiramente adotandorotinas práticas, ou mesmo ela pode ser mantida a níveis baixos. Mais mastite subclínica é e, embora não prontamente detectada pelos produtores, não irá normalmente aumentar a contagem de bactérias de leite da manada acima de 50.000 por ml. Uma vez que o estado clínico é atingido, a contagem pode aumentar para vários milhões / ml e um quarto infectado pode resultar no leite todo do rebanho ficar inaceitável.

Escova Weinberger produzida para limpeza de balde de leite

Em condições normais de pastagem, úberes das vacas aparece lavagem limpo e, portanto, e secagem será desnecessário. Caso contrário, a sujidade visível deve ser removida usando limpo, água corrente, toalhas de papel individuais ou panos em água limpa para que um desinfetante foi adicionado (por exemplo. De hipoclorito de sódio a 300 ppm). Se forem utilizados panos de úbere, fornecer um pano limpo para cada vaca. Após cada lavagem ordenha e desinfetá-los e pendurar a secar. Toalhas de papel descartáveis ??são preferíveis e mais eficazes para a secagem após a lavagem. Quando as vacas são alojadas ou pastam em povoados distantes, as superfícies externas do úbere são geralmente grosseiramente contaminadas com bactérias, mesmo quando eles aparecem procedimentos de preparação visivelmente limpas, portanto, de rotina do úbere devem ser seguidas. Sempre que os úberes são lavados devem ser secos.

Foremilking tem pouco efeito sobre a contagem total de bactérias do leite, mas é uma maneira eficaz de detecção de sintomas clínicos de mastite. Em relação à contaminação aérea de leite por bactérias está é insignificante em condições normais de produção.

As superfícies de contato do leite de ordenha e equipamentos de refrigeração são a principal fonte de contaminação do leite e, frequentemente, a principal causa de contagens bacterianas consistentemente elevados. Mantidas as rotinas de desinfecção é bem possível eliminar esta fonte de contaminação.